Monday, February 25, 2008

Mariana Amorim (pt)




Bórgia
Depois de Bathory, e tendo como base de estudo mulheres de várias épocas históricas que tenham gerado polémica na altura, irá abordar-se a Bórgia.

Lucrécia Bórgia que dizem os mitos matou os maridos com o veneno que carregava num anel. O que se salienta na Bórgia é o poder.
Pretende-se explorar o poder, a manipulação, submissão, ordem e comando através do movimento e do trabalho de corpo. Usando uma simples frase de movimento, baseada no poder sobre o outro, na manipulação e condução; uma mesma frase para dois corpos e espaços distintos e brincando com as bases da composição coreográfica, o resultado desejado serão materiais variados que possam ser moldados pela criadora em qualquer momento, isto é, a peça coreográfica poderá ser vista em pequenos momentos e em diferentes espaços.

Cada solo terá entre 10-15 minutos (Terreiro da Sé e Igreja de S.Francisco) e o trabalho final 20-30 minutos (Plano B).
Intervenientes
Mariana Amorim – criadora
Cláudia Eiras – intérprete
Sara Rodrigues – intérprete

Borgia
After Bathory and having as the basis of study women from various times that have generated tumult at their times, it’s going to approach Bórgia.
Lucrécia Bórgia as myths tell, killed her husbands with the poison that she carried in a ring. The Power of Bórgia it’s pointed out.
It’s intended to explore the power, the manipulation, submission, order and leading through the movement and work of the body. Using a simple movement sentence, inspired in the power over the other, in the manipulation and leading; it’s the same sentence for both bodies and different spaces and by playing with the basis of choreographic composition, the result that’s predicted corresponds to various materials that are able to be moulded by the creator at any moment, this means that it will be possible to see the choreographic object in small moments and in different places.

Each solo will last 10/15 min (Terreiro da sé e Igreja de S. Francisco) and the final work 20-30 min. (Plano B).
The participants:
Mariana Amorim – creator
Cláudia Eiras – actress
Sara Rodrigues – actress

Tania Garcia (esp)


De vuelta a los sentidos
O Livro como elemento de aprendizagem que forma parte da construção da identidade, e é proporcionador (sentidos sensoriais) de sensações tanto primitivas como mais complexas.
Acção na qual se coloca a livre configuração de normas e dogmas aos quais estamos submetidos
desde que nascemos pois configuram o sujeito, colocando-o como em regressão ao conhecimento
da aprendizagem para a organização e reciclagem.
Jogo (objectivo e subjectivo ao mesmo tempo) relação com o conhecimento e a aprendizagem. Acção de coser como reestruturada da aprendizagem e da própria identidade.

Descrição da acção:
A acção inicia-se arrastando uns livros previamente cosidos com fios fora do espaço eleito. A acção consiste em estabelecer relações sensoriais (tacto, olfacto, visão, paladar, audição) com os livros e o comum transeunte.

Materiais: livros, fios, agulhas, água
Duração:30 minutos (Percurso Sé até Ribeira)

Daniela Krajcová (esl)




Portraits for free
I will construct a portable portrait table with the title: portraits for free, where the people passing the street can sit and i will paint their portrait.
The portrait won’t be the primary goal of the action, more the ´sitting together`, the dialogue, or some try for a dialogue, and the final reaction, when i will show them a portrait. I wish to have the camera on static, that will record them during the making of portrait until the reaction to the picture. The background will be all the time the street. (Ribeira square)

Retratos de graça
Eu vou construir uma mesa de retratos portátil com o título: retratos de graça, onde as pessoas que passam na rua possam sentar-se para que eu lhes pinte o retrato.

Este não será o objectivo da acção mas o sentarmo-nos juntos, o diálogo, ou a tentativa de diálogo, e a reacção final quando lhes mostrar o retrato. Planeio ter uma câmara estática, que os gravará enquanto o retrato é feito até à reacção final à pintura. O cenário será sempre a rua. (Praça da Ribeira)

João P.Correia & Susana Madeira (pt)



Casa me queres, Casa me feres
Um encontro secreto de um par, onde o querer e o estar são livres e plenos. A descoberta da presença do outro revela o amor. Constrói-se um espaço privado, vivido a dois. Na escalada quotidiana dos dias, o outro desvenda outros que soltam, que apertam, que libertam e estrangulam…
Num antagonismo de quereres, o cansaço toma conta dos corpos quase desesperados, desfeitos do caminho das horas e no limite da possessão rasgam-se. Com uma linha frágil cosem-se os restos e olha-se de frente.

A performance “Casa me queres, Casa me feres” foi criada no âmbito da prevenção e da consciencialização sobre a violência doméstica. Através da vivência deste par, sensibilizar comportamentos e atitudes que não nos são alheios.

Material de produção
som (leitor de CD e amplificador de som)
dois ramos de malmequeres brancos por apresentação
(Praça da Ribeira)

Casa me queres, casa me feres
A secret meeting of a couple, where the “to want” and the “to be” are free and full. The discovery of the presence of the other discloses the love. A private space is constructed and experienced by both. In the day-by-day scaling, the other discovers others that get him free, that presses him, that frees him and that strangle him… In a contradiction of desires, the fatigue takes control of the body, detached from the hours way and in the boundary of possession they become torn. With a weak line the remaining portions are sewn and it goes on with a frontal stare. The performance “Casa me queres, casa me feres” was created in the range of the prevention and the creation of true consciousness about the domestic violence. Through this couple live, it’s meant to sensitize some behaviours and facts that are not just other people’s concern.


Production materials
sound system
two white daisies bouquets for each presentation (Ribeira square)

Stefan Papco & Lucia Stranaiova (esl)




Climbing competition
The idea of the action is a non-traditional contest between climbers. The skills needed for this contest, are power, technics, tactics and sensibility. It will be a non – traditional rope game.
Around 6 climbers will participate in this competition: they will be connected by a rope to the same point. The action will happen on the rock, or a castle wall, where it is possible to climb very close to the ground. Each climber will choose the direction of his way. By being connected to the others by the same rope, his move will be limited. In the moment, he will decide to go over the limits of the others, he will need to fight and pull the others to his side. The weaker climbers will fall on the ground and by this point they are out of the contest. The climber, which will stay for longest time, is a winner.
This action can be considered as a metaphor of the fight with the others on the way to our own aims. This kind of fight is our everyday life particule. It depends on us, how we will manage it.


Competição em escalada

A ideia desta acção é um concurso pouco tradicional entre escaladores. As aptidões necessárias para esta competição são: poder, técnica, táctica e sensibilidade. Será um não tradicional jogo de corda.
Cerca de 6 escaldores vão participar nesta competição: estarão ligados ao mesmo ponto por uma corda. A acção acontece na pedra, ou parede de uma fortificação, onde é possível escalar muito perto do chão.
Cada alpinista escolhe a direcção do seu caminho. Ao estarem ligados uns aos outros pela mesma corda o seu movimento vai ser limitado. No momento em que decidirem ir para além do limite dos outros, vão precisar de lutar e puxar os outros na sua direcção. Os alpinistas mais fracos cairão no chão e neste momento estão fora da competição. Aquele que ficar mais tempo, é o vencedor.

A acção pode ser considerada uma metáfora da luta com os outros no caminho para os nossos próprios objectivos. Este tipo de luta faz parte da nossa vida diária. Depende de nós, como o vamos conseguir.

Oto Hudec (esl)


The skier
This idea is connected to my role in Portugal: I am a skier without a snow here. I am walking here searching for the sense, for a road, which is a snow hill that is not here in this city. So i just thought about making a walk through the city on the ski. And finally enter to the country of skiers made by projection of drawing on the canvas: to enter inside of it. The idea was to project the drawing on the canvas, while i am drawing it. When its finished, i will put the ski and a ski cap, and i will enter through the canvas inside of my own drawing.

O meu projecto está relacionado com o meu percurso aqui em Portugal. Sou um esquiador sem neve aqui. Eu deambulo à procura de um sentido, de uma rua, que é um trajecto criado pela neve que não existe aqui nesta cidade.Então pensei, em fazer uma caminhada pela cidade do Porto com esquis. Até que finalmente entro no país dos esquiadores, que é exibido através da projecção de um desenho numa tela. A intenção é entrar dentro dela, invadindo a “realidade” da neve. A ideia é projectar o desenho na tela, enquanto eu a pinto. Assim que esteja acabada, coloco os esquis e o casaco de esquiar e entrarei na tela que eu próprio pintei.

Catarina Miranda (pt)




PLEASE, CARRY ME TO THE DOOR!/ variações de claridade

Sistemas de movimentos a partir da condiçäo Claridade. Claridade sobre luz que queima.
Acçäo referencialmente desenvolvida entre a plasticidade lumínica e sua sonoridade.


Concepção/ Direcção: Catarina Miranda


Colaboração Sonora: Sara Pereira



Interpretação:

Sara + Catarina


Pautas Coreográficas escritas por:

Catarina Miranda

João Vitor Cavalgante

Joana Louçã

Sofia Neuparth

Olga Nenevê

Thiago Costa



Mathieu Bohet (fr)

O lagarto
Fonte de fantasmagoria de todo tipo, esse pequeno animal da família dos répteis, pode gerar sentimento de atracção e ao mesmo tempo de repulsão. Segundo as culturas é símbolo das forças maléficas ou também pode ser um ajudante muito poderoso. Relacionado à sexualidade em muitas de suas histórias, a sua figura aproxima-se à da serpente, é um ser inteligente veloz e dotado de umas armas infalíveis para protegerse.
Numa uma acção, de aproximadamente trinta minutos, gostaria de utilizar esse símbolo para gerar uma séria de situações relacionadas a esse animal e ás suas árias representações na nossa cultura. Msturando os meios, construindo objectos, onfeccionando fantasias, como prolongamento do orpo, quero intervir diante de uma projecção de ídeo, mudando de pele como um camaleão, e “reptando” pela parede como o lagarto.

Material:
vídeo projector, colunas, reprodutor de dvd, uma corda de escalada, um harnee de escalada (Plano B).